Jornal denuncia Álvaro Dias por manter ‘fantasma’ no Senado..
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), convidado para ser o vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial, abriga em seu escritório de apoio no Paraná funcionário lotado no gabinete, mas que dá expediente no Partido da República (PR) do estado. A exemplo do que acontece no gabinete do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que manteria em seu escritório de apoio funcionários suspeitos de serem fantasmas, o servidor Adilson Bernert não trabalha as 40 horas semanais determinadas pela diretoria-geral do Senado.
Lotado como motorista, o assessor de Álvaro Dias foi encontrado pelo Correio na sede do PR, no estado. No escritório de apoio, a atendente informa que Bernert não é motorista, mas um “assessor normal” e que vai “às vezes” ao local e poderia ser localizado pelo celular. O próprio senador confirma que o assessor não trabalha no gabinete. “Ele é nomeado como motorista e cumpre a função de motorista. É contador, também, cumpre horário e depois realiza seus trabalhos”, afirma o senador. “Eu estou em Brasília, então ele não tem função. Ele tem essa liberdade de trabalhar. Ele se apresenta (no escritório de apoio) e, não tendo trabalho no momento, é liberado”, explicou Álvaro Dias.
De acordo com a Secretaria de Comunicação do Senado, os comissionados têm que cumprir “oito horas de trabalho e qualquer funcionário que esteja trabalhando em outra função nesse horário em tese está cometendo ilícito”. As atividades paralelas só seriam permitidas “à noite, se a jornada não coincidisse” com o trabalho.
Lotado como motorista, o assessor de Álvaro Dias foi encontrado pelo Correio na sede do PR, no estado. No escritório de apoio, a atendente informa que Bernert não é motorista, mas um “assessor normal” e que vai “às vezes” ao local e poderia ser localizado pelo celular. O próprio senador confirma que o assessor não trabalha no gabinete. “Ele é nomeado como motorista e cumpre a função de motorista. É contador, também, cumpre horário e depois realiza seus trabalhos”, afirma o senador. “Eu estou em Brasília, então ele não tem função. Ele tem essa liberdade de trabalhar. Ele se apresenta (no escritório de apoio) e, não tendo trabalho no momento, é liberado”, explicou Álvaro Dias.
De acordo com a Secretaria de Comunicação do Senado, os comissionados têm que cumprir “oito horas de trabalho e qualquer funcionário que esteja trabalhando em outra função nesse horário em tese está cometendo ilícito”. As atividades paralelas só seriam permitidas “à noite, se a jornada não coincidisse” com o trabalho.